Pelo lado de cá...

Sessenta dias longe parece uma eternidade quando se quer estar perto. Vivo no vai e vem cruzando hemisférios e o atlântico. O bolso geme mas a vontade é mais forte de se ver.

Cada vez que viajo a balança reclama: ou vai as alturas ou estaciona de vez. Eu e o amor adoramos programas culinários. Curtimos muito sair para jantar, almoçar, tomar café da manhã na padaria. O amor sofre bem mais com o peso do que eu, daí eu podo ele mas mesmo assim acabo comendo mais.

Cheguei no feriado de Corpus Christi  no Brasil e fico 10 dias e eu e meu amor tivemos alguns eventos gastronômicos. Me explica como encontrar amigos sem comer? Difícil!

Minha viagem sempre é longa: um táxi (5min), um trem(1h), um metro(30min), um avião(55min), um trem dentro do aeroporto depois de uma longa caminhada dentro do mesmo aeroporto(20min), mais um avião(10h), um ônibus(2h) e o amor me busca na rodoviária para irmos para casa (20min) no meio disso comidas nos locais que nunca tem nada muito saudável: rodoviárias, estações e aeroportos.

A primeira vitória: não tomei refrigerante em nenhuma destas etapas. O almoço do voo estava ótimo: uma lasanha ao fungi.

Sexta e sábado encontro na casa de amigos: um dia vaca atolada e no outro churrasco. Segunda vitória: tomei somente uma cerveja nos dois dias, sem refrigerante e acabei tomando um vinho seco português que eu adoro, nada de exageros.

Domingo chutei o balde de vez: tudo errado! Sem café da manhã e almoço em uma casa de massas em Campinas, resultado: passei o resto do dia mal. A noite o amor fez uns bifinhos com cebola, queijo branco aquecidinho e um pão com azeite e orégano, comi na medida e sem sobremesas. 

Terceira vitória: o amor também não tomou refrigerante nenhum dia desde que cheguei :)

Hoje encarei a balança e vi meus 74.2 lá. Estou feliz, mas como sei como meu corpo funciona, na póxima semana devo ter pesinho extra :S